ou o jazz como filosofia sujacente à renovação no improviso da eterna procura ou o jazz como elo de ligação entre tudo o que apetece
sexta-feira, janeiro 01, 2010
Para começar bem o ano
segunda-feira, maio 25, 2009
Por alma de João Bénard da Costa (1935-2009)
Nunca consegui ler o que João Bénard da Costa escreveu sem me sentir a mais inculta das pessoas ao cimo da terra. A sua cultura era imensa e a forma como ele articulava os seus conhecimentos e connosco os partilhava era admirável. Em sua homenagem, um excerto da minha tardia descoberta.
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Como começar bem o ano

segunda-feira, novembro 24, 2008
Joanne Woodward e Tennessee Williams
Uma enorme actriz. Acho que ver este filme foi o clique para me recolocar na posição de espectadora voraz da 7ª.Arte, como quando tinha vinte anos e não perdia quase nada do que por aí chegava de mais interessante: Robert Altman, Roman Polanski, Marta Meszaros, Andrzej Wajda, Fellini, Truffaut, Ingmar Bergman, e nos meus trinta: Almodovar, Lynch, Mamet, Carpenter, e muitos outros. Tantos percursos mentais, tanto deslumbramento, tanto acrescento à minha vida. Pois é. O Cinema. Um dia farei uma digressão retroactiva e partilharei talvez algumas considerações sobre o assunto com quem por aqui passar. Sobre o filme que me fez redescobrir Joanne Woodward, há muito mais a dizer. O retrato muito presente do grande ausente, pendurado numa parede e reflectido no espelho da outra que com ela faz um ângulo de 90º. Ele, o marido e pai, continua a partilhar daquele dia-a-dia, mas sem assumir qualquer responsabilidade. O seu sorriso não engana - ele libertou-se daquela espécie de prisão. O retrato, ou melhor, a foto está cómica. É o sentido de humor de Paul Newman no seu pleno. A colecção de miniaturas de cristal que constitue o património pessoal e íntimo da filha, cavalinhos de entre os quais o unicórnio, por ser diferente, é o seu preferido, reflecte a fragilidade da sua relação com o Mundo. Aqui teria de se avaliar a recorrência deste tipo de densidade trágica nas personagens de Tennessee Williams que, no fundo, não é mais do que a encenação das nossas inquietudes, das nossas desilusões, dos nossos medos, do nosso resíduo pré-social. Apenas os homens desta peça se vão libertar, mas também eles sofrerão uma libertação frágil e terão momentos de queda livre no abismo doloroso do passado. Joanne Woodward e Paul Newman. É preciso que uma estrela se apague para que outra se revele mais intensa? Não neste caso!
sábado, setembro 27, 2008
Goodbye Paul
(runner4peace)
Menos um anjo na terra. Lindo por dentro e por fora. Um ídolo à antiga. Já enxuguei as lágrimas, pronto.
quinta-feira, maio 22, 2008
Só para que conste

Fica aqui um piscar de olhos à nossa Cinemateca...E que tal um ciclo na RTP2, em horário decente, isto é, antes da meia-noite? ;)
domingo, março 23, 2008
A Páscoa com Fred Astaire
PÁSCOA FELIZ! Para todos os que passarem por aqui e também para os que não passarem, claro. E para abater os kilitos extra, ganhos com as amêndoas e os folares, é só tentar imitar o Fred. Vejam como era elegante. Agora, acho que o rapazinho lhe devia ter cedido o coelho, como paga pela espantosa performance.
sexta-feira, março 14, 2008
Ennio Morricone - O Bom, o Mau e o Vilão
Não tenho dúvidas: A banda sonora do filme de Sergio Leone, "Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo" (1966)é das melhores e mais peculiares de todos os tempos. E ouvi-la sem ver o filme não lhe tira nada, ao passo que o contrário, o filme sem ela perderia muito. Porque se este filme é magnífico, deve-o, sobretudo, ao brilhante realizador Sergio Leone (Roma,1929-1989), à excelente escolha de actores e sua impecável interpretação, e ao compositor Ennio Morricone (Roma,1928-) que conseguiu, nesta banda sonora, utilizar todos, e somente esses, os sons que traduzem as memórias das pradarias do Oeste Americano, dos seus pistoleiros, do Western que nos habituámos a ver desde sempre, na TV e no Cinema, aqui estilizados e eternizados. O mesmo diria do filme em si, já que, sem desperdício, cada uma das suas imagens eterniza e presta homenagem ao velho Western do cinema americano, e de tal forma lhe vai à essência que lembra uma caricatura muito bem esgalhada daquelas que conseguem retratar tudo o que interessa do objecto retratado - nem mais nem menos - somente isso, que é tudo.
Nunca gostei muito de westerns nem tão pouco sou grande apreciadora do estilo musical de Ennio Morricone, mas não tenho dúvidas de que tanto ele como Sergio Leone, para além da sua histórica colaboração, foram, são e serão sempre dois magníficos, cada um no seu género e os dois em conjunto.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
SUNDANCE '08 - MY PREMIERE: PATTI SMITH: DREAM OF LIFE
Realizado por Steven Sebring, o documentário Patti Smith: Dream Of Life acaba de ser estreado e premiado no Sundance Film Festival (Utah, E.U.A.). Parece ser uma condigna homenagem à Grande Patti. Espero poder vê-lo um dia destes.
terça-feira, dezembro 11, 2007

Parabéns!
Festejar 99 anos e ter projectos que ultrapassam os 100, perdendo direito ao subsídio do Estado é, achamos nós (não estou só neste desejo), razão suficiente para alterar a legislação e prosseguir com a intervenção estatal no patrocínio deste portento nacional.
Um homem que consegue ser aclamado nos Cahier du Cinema, em Cannes e em tudo o que é festival de cinema é, pela excelência dos eleitores, logo à partida, um ser muito especial.
Só comecei deveras a apreciar o seu trabalho quando do visionamento de "Vale Abraão" - o Douro e suas margens mostrados em toda a sua pujança. Só por si era razão. Mas cativar Catherine Deneuve, John Malkovich, Michel Piccoli, Marcello Mastroianni ( "Viagem ao Princípio do Mundo"1997, último filme em que entrou) , Chiara Mastroianni, contratar Diogo Dória, Miguel Cintra e descobrir uma Leonor Silveira, para intérpretes dos seus filmes, é obra.
quarta-feira, novembro 07, 2007
Grande filme, Grande realização, Grande interpretação. A não perder!
Já tinha saudades de um filme assim.
domingo, setembro 30, 2007

"Så som i himmelen"("Como se Fosse o Céu")*
Ano: 2004
GF Studios ABCredits:
Realizador: Kay Pollak
Argumento: Kay Pollak in association with Anders Nyberg, Ola Olsson, Carin Pollak and Margaretha Pollak
Produção: Anders Birkeland, Goran Lindstrom
Direcção de Fotografia: Harald Paalgard
Montagem: Thomas Tang
Música: Stefan Nilsson
Intérpretes: Daniel Dareus: Michael Nyqvist;Lena: Frida Hallgren;Gabriella: Helen Sjoholm;Arne: Lennart Jahkel;Stig: Niklas FalkInger: Ingela Olsson;Conny: Per Morberg;Florence: Axelle Axell;Erik: Lasse Petterson;Olga: Barbro Kollberg;Siv: Ylva Loof;Amanda: Ulla-Britt Norrman;Holmfrid: Mikael Rahm
Duração: 130 minutos
Como agora vou pouco ao cinema, rodeio-me de DVD's que vou armazenando para quando me apetece ver um filme de minha escolha, com princípio, meio e fim, com intervalos sempre que me apetecer, e, sobretudo, sem interrupções para publicidade. Um dos sítios onde me abasteço de DVD´s a preço de um bilhete de cinema é a Blockbuster, que normalmente tem saldos de filmes ex-aluguer.
*Ontem, dos DVD´s que adquiri, resolvi ver um, produto do cinema sueco, de um realizador de quem nunca tinha ouvido falar - Kay Pollak (1938-).
Foi uma experiência emocional avassaladora. Aconselho e recomendo.
Trata do regresso à sua aldeia de infância, de um maestro reformado precocemente, por problemas cardíacos. Desde logo, dados os seus conhecimentos musicais, é convidado para educar e dirigir o coro da igreja local.
Não adianto mais nada sobre o filme, porque há que vê-lo e saboreá-lo. Mas deixa muita matéria no ar para reflexão sobre o que é a vida, o nosso relacionamento com o próximo, o encontro connosco mesmos, o poder da música como desbloqueadora das nossas inibições, como despertador do corpo e do espírito para estádios libertadores, como conciliadora, como redentora. Infelizmente, o poder da música também pode ter efeitos secundários preversos, sublinhando, por exemplo, um estado de alma mais triste ou acicatando sentimentos negativos em pessoas intrínsecamente mais desequilibradas, descompensadas ou, inclusivé, desprovidas de sensibilidade artística. Também deste lado cinzento, o filme fala.
O final é inesperado (ou talvez não). Mas sobre ele também não vou falar. Também não gosto que me contem o fim de uma obra que ainda não conheço.
quinta-feira, agosto 09, 2007
quarta-feira, junho 20, 2007

Começa-se a rir (a cena da boda de casamento é hilariante) e acaba-se a chorar, ao vermos como "sangra" de dor aquela alma incarnada em Magnani.
http://www.imdb.com/title/tt0056215/, para ficha técnica e alguma informação.
segunda-feira, maio 21, 2007

quinta-feira, maio 03, 2007
segunda-feira, março 19, 2007
sábado, junho 25, 2005

A manutenção do saber viver passa por aqui.
I love Jazz. i LOVE LIFE!
(I pequeno porque diluo o meu ego no desejo de um bem estar colectivo)
Este é o começo de um diálogo pela palavra escrita com sons musicais e algum ruído, porque não estamos no Paraíso.