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sexta-feira, janeiro 01, 2010

Para começar bem o ano


Nada como um bom filme no quentinho do lar para começar bem o ano. Escolhi "Les enfants du Paradis" (As crianças do Paraíso), de Marcel Carné, e estou a adorar. Deixo aqui um excerto para aguçar o apetite de quem ainda não viu. Trata-se de uma obra prima do cinema francês considerado por muitos o filme mais belo de sempre da filmografia francesa. A principal protagonista, Arletty, só por si, já justificaria esta escolha, que se aconselha a quem queira sair um pouco da rara genialidade do séc.XXI.
FELIZ ANO NOVO! HAPPY NEW YEAR! BONNE NOUVELLE ANNÉE!
(vídeo encontrado em http://www.youtube.com/user/spiritoflouis)

segunda-feira, maio 25, 2009

Por alma de João Bénard da Costa (1935-2009)



Não me recordo se ele gostava deste filme, que só agora, ao fim destes anos todos, me decidir visionar - sem dúvida alguma, sei-o agora, um dos melhores filmes da história do cinema - Apocalypse Now Redux. Adiei sucessivamente o seu visionamento, pelo horror que sempre tenho aos filmes sobre guerra, ainda para mais, tratando-se de uma guerra sem sentido, como foi a do Vietname. Mas, finalmente, decidi-me. Fiquei rendida. É um filme belíssimo, com intérpretes do melhor (Martin Sheen, Marlon Brando, Marlon Brando, Marlon Brando e todos os outros – Robert Duvall, Dennis Hopper, Frederic Forrest, Laurence Fishburne, por exemplo), forjado, produzido, realizado por um dos magníficos de Hollywood – Francis Ford Coppola. O seu tema principal: a descida ao local onde a Luz e as Trevas de degladiam num braço de força de que não sabemos a origem nem o fim. Fabulosa banda sonora: os Doors, ou a famosa sequência da "Cavalgada das Valquírias" de Richard Wagner, por exemplo.
Nunca consegui ler o que João Bénard da Costa escreveu sem me sentir a mais inculta das pessoas ao cimo da terra. A sua cultura era imensa e a forma como ele articulava os seus conhecimentos e connosco os partilhava era admirável. Em sua homenagem, um excerto da minha tardia descoberta.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Como começar bem o ano



Prosseguindo a tendência actual de aconselhar o próximo sobre o que deve ou não fazer com e da sua vida, vou dizer o que fiz com o meu primeiro dia do ano que, e isso é certo, acho ter sido bom para mim e para o próximo. Falo como quem não saiu para festejar em público e se manteve na sua casa, em pose de home sweet home. Comer umas coisas boas que sobraram do reveillon, beber um bom vinho tinto a acompanhar o almoço e um ou dois whiskies antes do jantar, ao som do último cd da Maria João e do Mário Laginha, Chocolate, parece-me bem para começar. Do meu dia 1 de 2009 tenho a destacar o filme que vi na tv, Don't come knocking (2005) de Wim Wenders, com Sam Shepard, Jessica Lange, Tim Roth, Gabriel Mann, Sarah Polley, Fairuza Balk, Eva Marie-Saint. Imagens que lembram Edward Hopper, sons de Marc Ribot, entre outros, co-argumento Sam Shepard. Fui apanhada de surpresa, tipo margarida influenciada pelos raios gama, e por lá fiquei. Como não gosto de dias cinzentos tive de arranjar maneira de os colorir. Quanto ao Chocolate, que já anda por aqui há algum tempo, desde que um amigo me falou dele, tenho a dizer que gosto muito, mesmo muito da segunda faixa, Goodbye Pork Pie Hat*, o adeus de Charlie Mingus a Lester Young, versão Joni Mitchell, transfigurada em versão Maria João. Parabéns, Maria João e Mário Laginha por este trabalho (Falo da obra integral e desta faixa em particular).
*words by Joni Mitchell
*music by Charles Mingus
When Charlie speaks of Lester
You know someone great has gone
The sweetest swinging music man
Had a Porkie Pig hat on
A bright star
In a dark age
When the bandstands had a thousand ways
Of refusing a black man admission
Black musician
In those days they put him in an
Underdog position
Cellars and chittlins'
When Lester took him a wife
Arm and arm went black and white
And some saw red
And drove them from their hotel bed
Love is never easy
It's short of the hope we have for happiness
Bright and sweet
Love is never easy street!
Now we are black and white
Embracing out in the lunatic
New York night
It's very unlikely we'll be driven out of town
Or be hung in a tree
That's unlikely!
Tonight these crowds
Are happy and loud
Children are up dancing in the streets
In the sticky middle of the night
Summer serenade
Of taxi horns and fun arcades
Where right or wrong
Under neon
Every feeling goes on!
For you and me
The sidewalk is a history book
And a circus
Dangerous clowns
Balancing dreadful and wonderful perceptions
They have been handed
Day by day
Generations on down
We came up from the subway
On the music midnight makes
To Charlie's bass and Lester's saxophone
In taxi horns and brakes
Now Charlie's down in Mexico
With the healers
So the sidewalk leads us with music
To two little dancers
Dancing outside a black bar
There's a sign up on the awning
It says "Pork Pie Hat Bar"
And there's black babies dancing...
Tonight!

segunda-feira, novembro 24, 2008

Joanne Woodward e Tennessee Williams

Joanne Woodward - A viúva de Paul Newman, que ele considerava a melhor actriz do Mundo é, não tenho dúvidas, se não a melhor, das melhores. Vi-a há poucos dias no filme realizado pelo seu marido em 1987, uma peça de Tennessee Williams - The Glass Menagerie - em que contracena com John Malkovich e Karen Allen e fiquei abismada com a sua interpretação. A peça, ou melhor, a história fala-nos de uma mãe super dominadora (Woodward) que não deixa "respirar" os seus filhos (Malkovich e Allen), ambos maiores de idade, que ainda vivem com ela, numa relação de sufoco e alguma dependência, embora aqui não seja claro quem depende mais de quem. O parco sustento da casa é assegurado pelo filho,na falta do pai que fugiu de casa há 16 anos. A filha, por timidez e complexos de inferioridade com origem numa pequena deficiência física (é coxa), não consegue uma de duas coisas que sua mãe espera que faça: Casar e arranjar marido que a sustente ou arranjar um emprego com a mesma finalidade. E tudo gira à volta disto e do domínio materno traduzido numa preocupação exacerbada sobre tudo o que lhes diz respeito. Como se pode imaginar, o papel da mãe é de uma força e de uma omnipresença colossais, que exige da sua intérprete um desempenho muito laborioso e intenso do ponto de vista emocional. Aliás, todas as personagens são possuidoras de uma intensidade dramática muito forte, debatendo-se entre o amor que têm pela mãe e o seu negativo pela castração psicológica que ela lhes provoca. Joanne Wooward, que recebeu em 1958 o Óscar da Academia de Hollywood, pelo seu desempenho em The Three Faces of Eve, que eu ainda não vi mas que fiquei com ansiosa por ver, parece-me ser perita em desenvolver e revelar o lado psicológico mais profundo das personagens que interpreta. Ela consegue percorrer, com naturalidade, todas as matizes possíveis de representação de personalidades complexas, atormentadas, demenciais. E o curioso é que quase se dispensaria a visualização da sua linguagem corporal. Bastaria filmar a facial.
Uma enorme actriz. Acho que ver este filme foi o clique para me recolocar na posição de espectadora voraz da 7ª.Arte, como quando tinha vinte anos e não perdia quase nada do que por aí chegava de mais interessante: Robert Altman, Roman Polanski, Marta Meszaros, Andrzej Wajda, Fellini, Truffaut, Ingmar Bergman, e nos meus trinta: Almodovar, Lynch, Mamet, Carpenter, e muitos outros. Tantos percursos mentais, tanto deslumbramento, tanto acrescento à minha vida. Pois é. O Cinema. Um dia farei uma digressão retroactiva e partilharei talvez algumas considerações sobre o assunto com quem por aqui passar. Sobre o filme que me fez redescobrir Joanne Woodward, há muito mais a dizer. O retrato muito presente do grande ausente, pendurado numa parede e reflectido no espelho da outra que com ela faz um ângulo de 90º. Ele, o marido e pai, continua a partilhar daquele dia-a-dia, mas sem assumir qualquer responsabilidade. O seu sorriso não engana - ele libertou-se daquela espécie de prisão. O retrato, ou melhor, a foto está cómica. É o sentido de humor de Paul Newman no seu pleno. A colecção de miniaturas de cristal que constitue o património pessoal e íntimo da filha, cavalinhos de entre os quais o unicórnio, por ser diferente, é o seu preferido, reflecte a fragilidade da sua relação com o Mundo. Aqui teria de se avaliar a recorrência deste tipo de densidade trágica nas personagens de Tennessee Williams que, no fundo, não é mais do que a encenação das nossas inquietudes, das nossas desilusões, dos nossos medos, do nosso resíduo pré-social. Apenas os homens desta peça se vão libertar, mas também eles sofrerão uma libertação frágil e terão momentos de queda livre no abismo doloroso do passado. Joanne Woodward e Paul Newman. É preciso que uma estrela se apague para que outra se revele mais intensa? Não neste caso!

sábado, setembro 27, 2008

Goodbye Paul


(runner4peace)
Menos um anjo na terra. Lindo por dentro e por fora. Um ídolo à antiga. Já enxuguei as lágrimas, pronto.

quinta-feira, maio 22, 2008

Só para que conste


Está a decorrer, desde o dia 17 de Abril até 15 de Setembro, no MOMA (Museum of Modern Art), em Nova Iorque, uma exibição de filmes que têm o Jazz como banda sonora (Jazz Score). Consultar aqui.
Fica aqui um piscar de olhos à nossa Cinemateca...E que tal um ciclo na RTP2, em horário decente, isto é, antes da meia-noite? ;)

domingo, março 23, 2008

A Páscoa com Fred Astaire



PÁSCOA FELIZ! Para todos os que passarem por aqui e também para os que não passarem, claro. E para abater os kilitos extra, ganhos com as amêndoas e os folares, é só tentar imitar o Fred. Vejam como era elegante. Agora, acho que o rapazinho lhe devia ter cedido o coelho, como paga pela espantosa performance.

sexta-feira, março 14, 2008

Ennio Morricone - O Bom, o Mau e o Vilão



Não tenho dúvidas: A banda sonora do filme de Sergio Leone, "Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo" (1966)é das melhores e mais peculiares de todos os tempos. E ouvi-la sem ver o filme não lhe tira nada, ao passo que o contrário, o filme sem ela perderia muito. Porque se este filme é magnífico, deve-o, sobretudo, ao brilhante realizador Sergio Leone (Roma,1929-1989), à excelente escolha de actores e sua impecável interpretação, e ao compositor Ennio Morricone (Roma,1928-) que conseguiu, nesta banda sonora, utilizar todos, e somente esses, os sons que traduzem as memórias das pradarias do Oeste Americano, dos seus pistoleiros, do Western que nos habituámos a ver desde sempre, na TV e no Cinema, aqui estilizados e eternizados. O mesmo diria do filme em si, já que, sem desperdício, cada uma das suas imagens eterniza e presta homenagem ao velho Western do cinema americano, e de tal forma lhe vai à essência que lembra uma caricatura muito bem esgalhada daquelas que conseguem retratar tudo o que interessa do objecto retratado - nem mais nem menos - somente isso, que é tudo.
Nunca gostei muito de westerns nem tão pouco sou grande apreciadora do estilo musical de Ennio Morricone, mas não tenho dúvidas de que tanto ele como Sergio Leone, para além da sua histórica colaboração, foram, são e serão sempre dois magníficos, cada um no seu género e os dois em conjunto.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

SUNDANCE '08 - MY PREMIERE: PATTI SMITH: DREAM OF LIFE



Realizado por Steven Sebring, o documentário Patti Smith: Dream Of Life acaba de ser estreado e premiado no Sundance Film Festival (Utah, E.U.A.). Parece ser uma condigna homenagem à Grande Patti. Espero poder vê-lo um dia destes.

terça-feira, dezembro 11, 2007



MANOEL DE OLIVEIRA
Parabéns!
Festejar 99 anos e ter projectos que ultrapassam os 100, perdendo direito ao subsídio do Estado é, achamos nós (não estou só neste desejo), razão suficiente para alterar a legislação e prosseguir com a intervenção estatal no patrocínio deste portento nacional.
Um homem que consegue ser aclamado nos Cahier du Cinema, em Cannes e em tudo o que é festival de cinema é, pela excelência dos eleitores, logo à partida, um ser muito especial.
Só comecei deveras a apreciar o seu trabalho quando do visionamento de "Vale Abraão" - o Douro e suas margens mostrados em toda a sua pujança. Só por si era razão. Mas cativar Catherine Deneuve, John Malkovich, Michel Piccoli, Marcello Mastroianni ( "Viagem ao Princípio do Mundo"1997, último filme em que entrou) , Chiara Mastroianni, contratar Diogo Dória, Miguel Cintra e descobrir uma Leonor Silveira, para intérpretes dos seus filmes, é obra.
Pronto, não sou crítica de cinema e não vou expressar aqui o que apreciei, enquanto espectadora, dos seus filmes que, de "parados", só para quem tem o cérebro congelado poderão parecer. Gostei sempre do que vi, porque cada imagem me deu motivo de reflexão, porque senti a essência das coisas simples (que nada têm de simples, mas parecem-no), ou porque belas me foram (são)as imagens e as palavras.
Por isto e muito mais que hoje, certamente, estará a ser dito em sua homenagem,
Salvé Manoel!

quarta-feira, novembro 07, 2007

JODIE FOSTER & NEIL JORDAN - THE BRAVE ONE


Grande filme, Grande realização, Grande interpretação. A não perder!
Já tinha saudades de um filme assim.

domingo, setembro 30, 2007


"Så som i himmelen"("Como se Fosse o Céu")*

Ano: 2004

GF Studios ABCredits:

Realizador: Kay Pollak

Argumento: Kay Pollak in association with Anders Nyberg, Ola Olsson, Carin Pollak and Margaretha Pollak

Produção: Anders Birkeland, Goran Lindstrom

Direcção de Fotografia: Harald Paalgard

Montagem: Thomas Tang

Música: Stefan Nilsson

Intérpretes: Daniel Dareus: Michael Nyqvist;Lena: Frida Hallgren;Gabriella: Helen Sjoholm;Arne: Lennart Jahkel;Stig: Niklas FalkInger: Ingela Olsson;Conny: Per Morberg;Florence: Axelle Axell;Erik: Lasse Petterson;Olga: Barbro Kollberg;Siv: Ylva Loof;Amanda: Ulla-Britt Norrman;Holmfrid: Mikael Rahm

Duração: 130 minutos

Como agora vou pouco ao cinema, rodeio-me de DVD's que vou armazenando para quando me apetece ver um filme de minha escolha, com princípio, meio e fim, com intervalos sempre que me apetecer, e, sobretudo, sem interrupções para publicidade. Um dos sítios onde me abasteço de DVD´s a preço de um bilhete de cinema é a Blockbuster, que normalmente tem saldos de filmes ex-aluguer.

*Ontem, dos DVD´s que adquiri, resolvi ver um, produto do cinema sueco, de um realizador de quem nunca tinha ouvido falar - Kay Pollak (1938-).

Foi uma experiência emocional avassaladora. Aconselho e recomendo.

Trata do regresso à sua aldeia de infância, de um maestro reformado precocemente, por problemas cardíacos. Desde logo, dados os seus conhecimentos musicais, é convidado para educar e dirigir o coro da igreja local.

Não adianto mais nada sobre o filme, porque há que vê-lo e saboreá-lo. Mas deixa muita matéria no ar para reflexão sobre o que é a vida, o nosso relacionamento com o próximo, o encontro connosco mesmos, o poder da música como desbloqueadora das nossas inibições, como despertador do corpo e do espírito para estádios libertadores, como conciliadora, como redentora. Infelizmente, o poder da música também pode ter efeitos secundários preversos, sublinhando, por exemplo, um estado de alma mais triste ou acicatando sentimentos negativos em pessoas intrínsecamente mais desequilibradas, descompensadas ou, inclusivé, desprovidas de sensibilidade artística. Também deste lado cinzento, o filme fala.

O final é inesperado (ou talvez não). Mas sobre ele também não vou falar. Também não gosto que me contem o fim de uma obra que ainda não conheço.

quinta-feira, agosto 09, 2007

INGMAR BERGMAN
Só para deixar aqui a minha tardia homenagem, porque não ficaria bem comigo mesma se não o fizesse. Não acrescento mais nada porque quase tudo terá sido dito sobre este cineasta nos dias imediatos ao seu mergulho definitivo naquele sono profundo da «não existência».

quarta-feira, junho 20, 2007

MAMMA ROMA




O que dizer sobre "MAMMA ROMA", de Pier Paolo PASOLINI, com a fabulosa actriz ANA MAGNANI, agora à minha disposição em DVD ofertado por grande amigo que sabe do que gosto?

Que é excelente! Que a interpretação de Anna Magnani é magistral, e que há já algum tempo não via um filme de que gostasse tanto.
Começa-se a rir (a cena da boda de casamento é hilariante) e acaba-se a chorar, ao vermos como "sangra" de dor aquela alma incarnada em Magnani.
Este iria comigo para a tal ilha....
http://www.imdb.com/title/tt0056215/, para ficha técnica e alguma informação.

segunda-feira, maio 21, 2007


Acabo de ler um artigo sobre este filme numa revista de música clássica, e fiquei, como se costuma dizer, "de antenas no ar", como melómana que sou. Mas também já li, em terreno bloguista e anónimo, que a música está pessimamente interpretada e que o filme não vale nada, etc., etc.. Tenho de ver para crer.

quinta-feira, maio 03, 2007

Alguns Favoritos...

segunda-feira, março 19, 2007

Louise Brooks por ela mesma.http://www.youtube.com/watch?v=i83k35Be8KE. Só para recordar.

sábado, junho 25, 2005

Porquê Jacques Tati? Porque tem ressonâncias Cool Jazz, Miles Davis, Chet Baker. Porque a vida passa entre as sonoridades cool-tati sem se prender em dolorosas correntes de outras estéticas.
A manutenção do saber viver passa por aqui.
I love Jazz. i LOVE LIFE!
(I pequeno porque diluo o meu ego no desejo de um bem estar colectivo)
Este é o começo de um diálogo pela palavra escrita com sons musicais e algum ruído, porque não estamos no Paraíso.