ou o jazz como filosofia sujacente à renovação no improviso da eterna procura ou o jazz como elo de ligação entre tudo o que apetece
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terça-feira, maio 31, 2011
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
L.Tristano e T.Monk em versão A. von Schlippenbach
Bem sei que estou a fugir ao que por aí se diz, que Tristano não é para aqui chamado, só Monk. Mas que a primeira parte deste vídeo de um concerto que Schlippenbach deu em Colónia, em 2005, faz lembrar e bem o primeiro, isso ninguém me tira da ideia...Já que não fui ao concerto de Alexander, no sábado passado, deixo aqui uma espécie de auto-consolação.
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quarta-feira, fevereiro 09, 2011
Mário Laginha & Chopin
Mário Laginha, já toda a gente sabe, editou um novo disco, em finais do ano passado. "Mongrel", nome escolhido para o cd, entra na catalogação musical de jazzfusão, por se tratar de uma re-escrita de peças de Chopin. Confesso que é muito raro gostar do resultado da fusão de géneros musicais e parto regra geral desconfiada para a sua primeira audição. Mas também sei que a arte e sensibilidade de Laginha são garante de bons resultados, e não me enganei. O resultado ronda a perfeição. Muito agradável, som bonito, fluido, swingado até (Balada nº.1, op.23). Nunca Chopin imaginou...Nem eu, que adoro Chopin, jazz e este nosso grande músico.
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Lennie Tristano (1919-1978)
Falar deste pianista e compositor é ouvi-lo, ouvi-lo e ouvi-lo e aprender o que é sentir esta forma musical chamada jazz sem precisar de mais palavras.
Lennie Tristano!
quinta-feira, novembro 25, 2010
quarta-feira, novembro 17, 2010
Paula Sousa - Um caso de TDWR*
Paula Sousa, um caso de *talent deserving wider recognition (Talento a merecer maior reconhecimento, na nomenclatura Downbeat, como é do conhecimento do jazzófilo adito) é, ou passou a ser, de menção obrigatória quando se fala de jazz feito em Portugal. A atestá-lo, as quatro estrelas e meia atribuídas no Ipsilon (Suplemento cultural do jornal Público), de 5 de Novembro, página 44, ao seu cd Nirvanix (JACC Records). O concerto que o lançou, de que o vídeo acima destaca um momento, no Museu do Oriente em Lisboa no passado Verão foi para mim uma boa surpresa. Não a conhecia como música de jazz e fiquei agradada com a qualidade das suas composições. Achei a sua execução (piano/teclas) muito emocional, sensibilizou-me a ternura e beleza das suas melodias. Uma inspiração de sensibilidade muito feminina (sei do que falo), que os seus instrumentistas acompanhantes, com destaque para João Paulo Esteves no acordeão, souberam muito bem (regra geral) apoiar e desenvolver. Sara Serpa e Esperanza Spalding foram o duo inesperado, de que o vídeo aqui infelizmente não presta justo testemunho pela deficiente captação sonora. Portanto, nada como adquirir o cd e ouvir com prazer um talento nacional que merece ser, nunca é demais insistir, ouvido com os ouvidos e com o coração.
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Patricia Barber e Kenny Werner em duo
Foi no domingo passado, algures nos USA, um encontro de dois grandes pianistas de jazz em duo numa experiência que estreia a colaboração entre ambos ao vivo.
(Foto: Valérie Booth, recolha de som: Oksana Makusheva)
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domingo, agosto 15, 2010
Morreu Abbey Lincoln
Credo, que desassossego. Não há maneira de me conformar com estas notícias que dão conta do desaparecimento daqueles que achamos que nunca hão-de ter idade para desaparecer. Abbey, afinal, já tinha 80 anos...Inimaginável. Uma jovem como ela, com aquela voz inconformada e transgressora, agreste até, uma antítese da cantora de jazz melíflua e certinha, não se imagina a partir assim. Nascida a 6 de Agosto de 1930, numa quinta no Michigan, com o nome de Anna Marie Wooldridge, mudou-se para a California, no início dos anos 50, onde começou a cantar em clubes de jazz, sob diversos pseudónimos profissionais, embora já usasse o nome de Abbey Lincoln, quando das suas primeiras gravações com a orquestra de Benny Carter, em 1956. Nessa época, soava à típica "girl singer", de voz simpática e suave. Mas, quando da edição dos seus álbuns Abbey is Blue (1959) e Straight Ahead (1961), começou a revelar uma postura mais pessoal e dramática, de conteúdo político, que o seu casamento com o baterista Max Roach (1962, separar-se-iam em 1970) ainda mais incentivou. Segue-se um período em que grava material polémico e se torna actriz. Só voltará a gravar nos Estados Unidos em 1979 What it is para a editora Columbia. Entre 1970 e 1980, gravou algumas coisas na Europa, mas de fraca qualidade. E só volta a cair na notoriedade quando, em 1991, assina um contrato com a Verve, de onde sai o muito aclamado You Gotta Pay The Band. Com o passar dos anos, a sua voz foi perdendo qualidades, mas a sua atitude e sua inteligência continuaram a marcar pontos na música americana por excelência. Percebe-se, hoje, a sua influência em Cassandra Wilson. Where ever you are, just keep on, Abbey!
(Fonte principal de informação: Richard Cook's Jazz Encyclopedia)
domingo, junho 27, 2010
O lirismo de Renee Rosnes
O concerto de Renee Rosnes a acontecer no Casino do Estoril no próximo dia 2 de Julho, foi o que escolhi de um cardápio bastante apetitoso mas, por motivos alheios à minha vontade, impossível de fruir integralmente. O que me prende a Renne Rosnes e me faz preterir todos os outros em sua função?: A forma como utiliza o seu instrumento de eleição, o piano, para exprimir, em género post-bop, um lirismo, um sentimento poético em forma de melodia na qual as sensibilidades mais profundas se reflectem e revêem; e, como é próprio do jazz , se libertam...em estado de maravilha. Diga-se que se trata de um jazz muito susceptível de marcar por associação momentos mais emocionais das nossas vidas. Foi o meu caso. Tenho uma época da minha vida que ressurge das brumas da memória sempre que penso na parte da sua música que consta, há já uns bons anos, da minha colecção de cds, a começar pelo seu primeiro, "Renee Rosnes"(Gravado entre 1988 e 1989) e no seguinte, "For the Moment"(Gravado em 1990), ambos da Blue Note.
É considerada uma das mais talentosas e criativas pianistas de jazz actuais, senhora de um percurso ricamente povoado de parcerias com a nata do jazz, tais como o falecido saxofonista Joe Henderson, Jon Faddis, Sonny Fortune, Gary Thomas, Wayne Shorter, Ron Carter, Brandford Marsalis, Lewis Nash, Ralph Bowen, J.J. Johnson, Dave Liebman, e, mais recentemente, como parte do SFJazz Collective, uma orquestra de jazz de que fazem parte, entre outros, Joe Lovano, Miguel Zenon, Joshua Redman, Dave Douglas e Nicholas Payton.
Nasceu em Regina, Saskatchewan, Canadá, em 24 de Março de 1962. Teve formação musical clássica a partir dos 5 anos de idade e começou a interessar-se pelo jazz logo no liceu. Foi várias vezes premiada e recebeu uma bolsa de estudo para a Universidade de Toronto. Em 1985, foi viver para Nova Iorque, com o apoio do Canada Council of the Arts, e, em 1987, é convidada por Joe Henderson para integrar um quarteto, cuja secção rítmica era formada só por mulheres. Enceta assim a carreira brilhante de que hoje temos conhecimento. Casou há 3 anos com o também pianista de jazz Bill Charlap, com quem acaba de editar um álbum em duo, "Double Portrait", de que se podem ouvir excertos no site da NPR (ver link na barra lateral deste blogue). Já ouvi os dois temas que lá constam e gostei. Espero ainda hoje ouvir o resto.
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sábado, junho 19, 2010
domingo, maio 16, 2010
Um grupo muito interessante: The Claudia Quintet
A dois dias de ser posto à venda nos EUA, o novo álbum do grupo de jazz "The Claudia Quintet" está em audição gratuita na NPR até esse dia (18). No momento em escrevo isto, estou a finalizar a sua primeira audição e, de tão agradada, quero já partilhar aqui esta impressão que me fica e, se for a tempo, incentivar a visita à dita rádio. Royal Toast é o quinto album deste grupo, com Chris Speed (clarinete), Matt Moran (vibrafone), Ted Reichman (acordeão), Drew Gress (baixo), John Hollenbeck (bateria); e, convidado especial, Gary Versace (piano). There are no people named Claudia, or women who could be named Claudia, in the Claudia Quintet. On its new album, Royal Toast, it's not even a quintet. There is, however, a drummer and composer named John Hollenbeck. He's got a knack for curious names, and more importantly, he writes really intriguing music (...) (PATRICK JARENWATTANANON, npr) .
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sexta-feira, março 05, 2010
"Recordar é viver"
É com muita emoção que vejo este miniepisódio da autoria de Paulo Seabra que apresenta o que vai ser um programa sobre o nosso querido Hot Clube de Portugal, a ser futuramente emitido na RTP2 com o nome AtensãoJazz. Promete ser uma homenagem à altura, pela amostra aqui presente e pelas pessoas que nele colaboram. Mal posso esperar.
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domingo, janeiro 31, 2010
Lee Konitz Trio no Village Vanguard
Chamo a atenção para o concerto que a NPR gravou do directo feito pela WBGO do Village Vanguard, Nova Iorque, no passado dia 2o e cujo download grátis pode ser feito aqui . Dan Tepfer no piano, Matt Wilson na bateria e Lee Konitz no saxofone alto. Muito bom. A forma como cada tema evolui para algo que resulta diferente daquilo que estamos habituados a ouvir, um pianista muito interessante e de uma originalidade notável, o baterista que considero dos melhores que por aí andam . Momentos de jazz com muita fibra e inovação, num concerto que poderia não ter passado do morno, não fora a feliz e sábia junção destes três.
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terça-feira, novembro 10, 2009
Relembrar George Russell (1923-2009)
http://www.youtube.com/user/ashtrayheart23)
GEORGE RUSSELL SEXTET: George Russell - organ, Lew Soloff - trumpet, Robert Moore - tenor and soprano saxophones, Victor Comer - guitar, J.F.Jenny Clark - bass, Keith Copeland - percussion.
Nunca é demais relembrar a sua importância para a evolução do Jazz. George Russell, como é do conhecimento geral, desapareceu desta vida em Julho passado e deixou-nos interessantes teorias musicais que colocou em prática em conjunto com alguns dos mais notáveis músicos da História do Jazz. Basta pesquisar um pouco a net para se ter uma ideia...Este vídeo que encontrei no YT dá-o a ouvir numa fase diferente, que denota assimilação de novos recursos, mas onde não se perdem de vista (salvo seja) as suas linhas mestras de influência. E como gosto, aqui fica, até que o deixem ficar.
domingo, outubro 04, 2009
Ópera em jazz e sem vozes

Gosto muito e quero partilhá-lo. O último trabalho do contrabaixista e compositor John Patitucci, com Joe Lovano no clarinete alto e Brian Blade na bateria. Alta inspiração, soberba interpretação. A foto é só para repousar a vista.
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quinta-feira, junho 18, 2009
Boris Vian no Arte

Logo às 19h45, no canal de tv Arte, um documentário sobre Boris Vian. Vou tentar não perder. A 23 de Junho próximo, terão decorrido 50 anos sobre a sua morte. Por acaso ainda há pouco o tinha recordado pela leitura de um artigo publicado na revista "os meus livros", escrito por Luis C. Marinha, de que tomo a liberdade de transcrever um excerto de excertos autobiográficos desta figura de culto francesa ("Boris Vian en Verve"): nascera 39 anos antes, "no dia 20 de Março de 1920, à porta da maternidade encerrada por causa de uma greve", na localidade francesa de Ville-d'Avray, Hauts-de-Seine, filho de Yvonne Ravenez e Paul Vian. "A minha mãe, grávida das obras de Paul Claudel - é desde essa altura que não o suporto - estava no final do seu 13º. mês de gestação e não podia esperar pela resolução do diferendo. Um santo homem, padre , que passava por acaso, pegou em mim e confortou-me: disse-me que eu era realmente disforme (data dessa altura a minha fobia aos incensórios). Por sorte, uma loba afamada, que acabara de dar à luz Pierre Herve, tomou-me sob a sua guarda e deu-me de beber. Cresci em força e sabedoria, mas nunca deixei de ser feio e disforme embora ornado de um sistema piloso descontínuo mas bastante desenvolvido. Na verdade, eu tinha a cabeça da Vitória de Samotrácia."
Enquanto escrevo isto, ouço o único cd que tenho de Boris Vian, que, como se sabe, tocava trompete de bolso ("trompinette c'est une petite trompette") nos bares de jazz parisienses, tendo inclusivé tocado com o Quinteto do Hot Club de France. Uma compilação que dá uma ideia da sua actividade musical entre 1936 e 1944 - Boris Vian et le Jazz français. Mas Boris Vian ficou famoso mais por aquilo que escreveu, como "A Espuma dos Dias", "As Formigas", ou o poema "O Desertor", do que pela sua vertente jazzística. E também muito pela sua vida de boémia "intelectual" na Paris existencialista. Tudo a rever num documentário que se preze. Logo ao jantar.
quinta-feira, maio 07, 2009
Lucky 7s' Pluto Junkyard ou um óptimo pretexto.

O pretexto é para falar da editora discográfica, a nossa lisboeta Clean Feed. A propósito de uma das suas mais recentes edições - o cd "Pluto Junkyard" do grupo de free jazz Lucky 7s. Sorte tive eu e todos os que tiverem a dita de ouvir este explêndido resultado de um grupo de sete músicos que juntaram as suas experiências e criatividade individuais numa confluência que se pode dizer de perfeita sintonia free e não só, mas também mesclas de cool, bop, west coast, minimal repetitiva, rock, new thing. Será que estou a exagerar? Quando me entusiasmo, é assim. Mas como é cada vez mais raro entusiasmar-me, ficando-me a impressão de que vão rareando cada vez mais os casos realmente estimulantes em matéria de jazz, ou porque demasiado repetitivos e retrógrados, ou porque demasiado barulhentos e falhos de coração (cerebrais...), tenho de assinalar já este, antes que me dê a preguicite. Investiguei um pouco sobre o grupo e fiquei a saber que nasceu a seguir à terrível calamidade de que New Orleans foi vítima, consequência do furacão "Katrina", sendo que alguns dos músicos são provenientes daquela cidade, e os restantes de Chicago. Os tombonistas Jeff Bishop e Jeff Albert são os principais mentores do projecto, a que se associaram Josh Berman, no cornetim, Keefe Jackson, no saxofone tenor, Jason Adasiewicz, excelente no vibrafone, Matthew Golombisky, contrabaixo e Quin Kirchner, na bateria. Quase todos contribuiram com um tema de sua autoria para este cd, e o resultado foi, volto a dizer, excepcionalmente bom.
Quanto à Clean Feed, é um orgulho nacional. Criada há meia dúzia de anos, e com loja aberta ao público na Rua do Alecrim, em Lisboa, sob o nome de Trem Azul, dedica-se a um nicho do mercado discográfico do Jazz muito específico - na zona do free/contemporâneo - descoberta e lançamento de novos valores, para além dos já consagrados que a escolhem pela qualidade cada vez mais internacionalmente reconhecida das suas edições. Foi eleita por alguns dos maiores especialistas norte-americanos como uma das mais interessantes editoras de jazz surgidas nos últimos anos, a nível mundial. Parabéns e continuem assim, por favor!
Quanto à Clean Feed, é um orgulho nacional. Criada há meia dúzia de anos, e com loja aberta ao público na Rua do Alecrim, em Lisboa, sob o nome de Trem Azul, dedica-se a um nicho do mercado discográfico do Jazz muito específico - na zona do free/contemporâneo - descoberta e lançamento de novos valores, para além dos já consagrados que a escolhem pela qualidade cada vez mais internacionalmente reconhecida das suas edições. Foi eleita por alguns dos maiores especialistas norte-americanos como uma das mais interessantes editoras de jazz surgidas nos últimos anos, a nível mundial. Parabéns e continuem assim, por favor!
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terça-feira, março 17, 2009
Yemanjazz - Uma boa descoberta
YEMANJAZZ_MininasdiCafé VCLIP from ivan goite on Vimeo.
Acabo de descobrir este grupo e corro a divulgá-lo, para já porque a sua música condiz com este Verão antecipado que nos invadiu o Inverno. É uma lufada de ar fresco em Portugal com exotismos de outros lugares. Lembra muita gente grande do jazz de fusão, Edberto Gismonti, por exemplo, mas também Coltrane, também por exemplo. Prazer em conhecê-los, Yemanjazz.
domingo, fevereiro 15, 2009
Chama-se Once upon a Summertime

Foi gravado em Setembro de 1958, dias 12 e 13, em Nova Iorque. Norman Granz (Verve) convenceu-a. Acompanharam-na, Mundell Lowe, na guitarra, Ray Brown, no baixo, Ed Thigpen, bateria. Ela cantou e tocou piano. E não é que hoje me está a saber magníficamente bem ouvi-la?...Ontem mencionei ter só um cd, não disse qual. É este. Justiça me seja feita, que ainda há poucos meses atrás o ouvi de novo, para me testar. Mas ainda não estava, então, dentro do "espírito" da coisa. Foi preciso esta notícia fatal para me fazer reapreciar Dearie. E não sei se é de hoje ter festejado algo muito importante para mim ou se por achar que ontem não lhe prestei tributo suficiente, senti este impulso de a re-homenagear.
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sábado, fevereiro 14, 2009
Blossom Dearie (1926-2009)
Soube há pouco que faleceu, no dia 7 deste mês, Blossom Dearie, cantora e pianista de jazz de quem pouco se falava por estas bandas, talvez por soar muito diferente de todas as outras cantoras de jazz. Tinha uma voz suave, de ternura infantil, pouco ou nada parecida com o que se entende ser uma voz de jazz. No entanto, houve, recentemente, alguém que me fez lembrar esta vocalista. A cantora sueca Lisa Eckdahl. Sendo que aqui há um a espécie de upgrade para um estádio mais adolescente, com dose adicional de sensualidade. Mas, voltando a Blossom, ou Marguerite Blossom Dearie, tive conhecimento da sua existência através de um fanático da senhora e, na altura, não a soube apreciar. Acho que ainda hoje o não sei. Tenho um cd, que raramente ouço, e mais nada. Mas quando soube do seu desaparecimento, tive a certeza de que ela merecia muito mais atenção do que a que teve. Pelo menos da minha parte. Apreciando ou não a sua voz e o seu estilo, tenho a certeza do seu enorme mérito. E como hoje é o dia dos namorados(as), parece-me que este vídeo chega bem para o assinalar e, ao mesmo tempo, recordar essa voz, cuja doçura sempre me transcendeu (tal, aliás, como a beleza de Audrey Hepburn).
Vídeo By Fly: http://myflyaway.blogspot.com "Try Your Wings" Blossom Dearie "Breakfast At Tiffany's" Movie (Not official video/Video não oficial)
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