segunda-feira, dezembro 26, 2005

Mais um Natal, e, desta vez, o Natal foi necessário. Foi necessário para nos unir aos entes queridos perdidos para a Eternidade, os ausentes presentes na nossa memória e nos nossos corações, na comunhão da doce atmosfera dos ecos dos Natais passados, num regresso à infância que nos descansa de tempos mais agrestes e desiludidos. No deserto espiritual em que a maioria de nós vive, o Natal é o momento de parar para repensar as nossas vidas, as vidas dos que nada tem, ou porque não sabem o que fazer da vida ou dos que, por má sorte, não vivem, sobrevivem. CigarraJazz

sábado, novembro 26, 2005


Agnes Bernelle!!!!!
Alguém tem de falar nesta diva.
Dos ecos de Cabarets de outras Eras.
Esqueçamos por momentos o lado negro desses tempos e apreciemos a estética, a força e a capacidade de teatralizar cada peça musical com absoluta mestria.
E o humor, esse humor desconcertante...«mãe, o guarda-fato está cheio de homens da infantaria...» ou «o meu pai jaz morto na tábua de passar a ferro!»
Oh, Julia, no, no...Why, Julia, why? Olivia doesn't live here anymore, nor Agnes Bernelle, and yet...She still lives chez moi!

Foi um dia, na Feira da Ladra, um CD sem preço a preço simpático.

terça-feira, agosto 09, 2005


... estou farto! Estão-me sempre a invadir o espaço. Que chatice grrrrrr. Cheguem-se para lá, suas melgas.

sexta-feira, agosto 05, 2005

O Sítio do Mp3 de borla. Jazztimes oferece. Para quem gosta é de aproveitar.
www.jazztimes.com

domingo, julho 24, 2005


ESTE (ainda) NÃO É O ESPAÇO DO DESABAFO.

No entanto, tenho de, pelo menos, manifestar publicamente (ao meu publicozinho de selecção - que luxo!) o meu repúdio pelo estado a que o meu país e as nossas gentes chegou. Está (quase) tudo errado, a começar pela má gestão das finanças do Estado a acabar nas suas obras inacabadas, de que até já me enjoa falar.
Em Lisboa - o metro do Terreiro do Paço, as obras do Marquês, o Parque Mayer, onde está a Feira Popular (?) - com aquele delicioso aparelho de tortura chamado "Montanha Russa", onde arranjei uma hérnia discal só com uma viagem- e a POLUIÇÃO!!! - uff! essa maldita! Que fazem os nossos governantes para a combater? Lisboa está a sufocar e ninguém faz nada.
Em Cascais, as Empresas encarregues da manutenção da sua Autoestrada, que há anos está com obras intermináveis, que a torna um sítio de circulação altamente perigoso, e que deveriam, no mínimo, ter isentado os seus utentes da cobrança da portagem.
E os incêndios por esse país, a destruir coisas preciosas, Piódão, por ex., e, principalmente, vidas humanas e os seus lares, reduzindo a cinzas as arcas que guardavam o testemunho das suas existências. Que sobressalto, que dor, que miséria - Que revolta!
E assim se continua a rotina diária do faz de conta que a vida é bela, como dizia o outro.
Ah, já me esquecia - ABAIXO O AUMENTO DO I.V.A.!!!

(A gravura por acaso não é da minha autoria, é só uma homenagem ao homem que denunciava a crise às gargalhadas - o grande Raphael Bordalo Pinheiro.)






quarta-feira, junho 29, 2005

Lisboa, apanhada em flagrante, a assobiar, como se não fosse nada com ela.
Pássaro feliz, de te ter.
Eu, ele e ela, partilhámos o instante sublime, naquele início de crepúsculo.
Por um bom acaso, consegui guardá-lo no bolso - o instante, claro.

segunda-feira, junho 27, 2005

Sugestões para acordar dormências:

Vijay Iyer - " Revolutions "http://www.myspace.com/vijayiyer

Jack Bruce - " Things we like "

sábado, junho 25, 2005

Porquê Jacques Tati? Porque tem ressonâncias Cool Jazz, Miles Davis, Chet Baker. Porque a vida passa entre as sonoridades cool-tati sem se prender em dolorosas correntes de outras estéticas.
A manutenção do saber viver passa por aqui.
I love Jazz. i LOVE LIFE!
(I pequeno porque diluo o meu ego no desejo de um bem estar colectivo)
Este é o começo de um diálogo pela palavra escrita com sons musicais e algum ruído, porque não estamos no Paraíso.