Tom Verlaine and Jimmy Rip - Music for Experimental Film (http://www.youtube.com/user/KinoInternational)
ou o jazz como filosofia sujacente à renovação no improviso da eterna procura ou o jazz como elo de ligação entre tudo o que apetece
quarta-feira, outubro 31, 2007
segunda-feira, outubro 29, 2007

PATTI SMITH!.......YES!!!!
O Coliseu de Lisboa teve, ontem, o ENORME prazer de receber a grande dama do Rock/Punk, a fantástica, a inesquecível, a única, aquela que incorpora Rimbaud, Robert Mapplethorpe, Fernando Pessoa, Tom Verlaine, aquela que canta poesia com a força de um tornado, que mexe com o público até ao êxtase numa mobilização magnética para todas as grandes causas humanísticas, humanas e da Humanidade. Um coração enorme em forma de gente, uma fúria redentora, uma voz que nos acorda de marasmos negligentes e nos convence que, connosco, o mundo pode ser um sítio maravilhoso para se viver. Assistir a um concerto de Patti Smith é obrigatório! Há mais de trinta anos que sonhava poder ir a um concerto seu e, se, em 2001, tive oportunidade de estar numa sua intervenção intimista e com público escasso no Pavilhão Carlos Lopes, em que apenas se fazia acompanhar por Oliver Ray, na guitarra, para sempre gravada no mais profundo do meu ser, ontem foi a realização total. Depois disto, já posso morrer descansada.
O seu acompanhante de (quase)sempre, Lenny Kaye, também foi a Com-Firmação. Instrumentos: Guitarra e voz, ambos perfeitos e em absoluta sintonia de alma e corpo com Patti. Há entre eles uma espécie de união perfeita (cósmica?) que reforçou, ainda mais, a onda de energia que possuiu o público.
Patti Smith é o Ser Humano, é a parte em nós que nos faz falta. Thank You!!!!
quarta-feira, outubro 10, 2007
domingo, outubro 07, 2007

Michael Blake, músico de jazz (sax, clarin., flauta) ligado, noutras eras, a projectos interessantes, como The Lounge Lizards/John Lurie, por ex., ou, mais recentemente, a Ben Allison, contrabaixista bem cotado nas cenas jazzísticas actuais, Michael Blake, como estava a dizer, para além da sua obra musical em nome próprio, de que possuo dois CD´s - "Elevated" e "Blake Tartare More Like Us" provocou-me efeitos secundários noutra área artística - a fotografia. Mais propriamente, levou-me a aprofundar o conhecimento da obra de Daniel Blaufuks, que sempre apreciei mas que, porque o tempo não estica para tanta coisa, tinha ficado um pouco na penumbra das minhas escolhas.
A fotografia que aqui deixo foi escolhida para capa de um dos Cd's que acabo de referir - "Elevated"(Knitting Factory Records"-KFW-304, 2002).
Mas as cinco fotos que envolvem o outro CD mais recente de Blake, são também excelentes escolhas da obra do nosso artista de quem a última vez que ouvi foi sobre um trabalho elaborado à volta das suas raízes judias.
Quanto a Michael Blake, chamo a atenção para "Blake Tartare More Like Us."(Stunt Records, STUCDO6012, 2006), onde, para além das composições serem quase todas muito boas e o trabalho de Blake nos sopros e como compositor ser do que melhor existe por aí actualmente, a voz de Maria Laurette Fiis vem abrir aquela porta para outras paisagens mentais para lá do jazz (mas sempre com ele). Excelente, também, o trabalho de todos os músicos deste projecto.
Vem tudo isto a propósito das diversas formas de Arte andarem lado a lado, e não me parecer assim tão fácil o agoirado fim do CD. Onde fica o objecto de colecção? Onde a informação condensada na capa respectiva? Onde a sensação de possuir a coisa e poder classificá-la, arquivá-la e, mais tarde, a ela poder voltar? E há sempre algo que nos escapa e podemos sempre nele tropeçar e ter um novo prazer, para lá do que já tivemos quando dos primeiros"encontros".
Foi o caso.
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