segunda-feira, julho 07, 2008

Oum Kalsoum

A cantora de quem Omar Sharif, seu conterrâneo, um dia disse: «Sem Oum Kalsoum, uma viagem pelo Oriente perderia a sua graça». (tradução livre...«en Orient, une journée sans Oum Kalsoum n’aurait plus de couleur ».)

Ausências prolongadas dão nisto: Estados mentais diversos. Mas o Jazz está sempre presente. Ainda agora descobri uma rádio com algum interesse: ejazzradio e não vale a pena referir a pujança de acontecimentos relacionados com o tema por esse país fora, porque Julho e Agosto estão com oferta de se lhe tirar o chapéu. E é bom que assim seja, embora o Jazz tenha mais sabor em ambiente íntimo, de clube (pode ser o Hot de Portugal ou o Village Vanguard de Nova Iorque), mas isso são quimeras, quando se pretende a sua fruição democrática e arejada (que também subscrevo, mas noutra onda).
E há muito assunto interessante no ar. Mas isso vai ser, talvez, depois de eu jantar. Um destes dias...

4 comentários:

Paulo disse...

Bem-vinda.

Não deve haver nenhum pedaço completo no youtube, já que as canções dela duravam cerca de uma hora (ou mais) e um concerto constava de umas três ou quatro canções.

Em tempos esta mulher foi considerada uma das melhores cantoras. Havia a Callas, a Amália, ela e mais uma ou duas verdadeiramente GRANDES. Li que a voz dela tinha 14000 vibrações por segundo!!! seja lá isso o que for.

CigarraJazz disse...

Era um portento. Conheci-a através de um documentário biográfico que passou na televisão há alguns anos e fiquei encantada. O povo egípcio adorava-a. Não havia quem não tivesse cassetes dela.

John Lester disse...

Cigarra, você sempre nos ensinando alguma coisa boa.

Grande abraço, JL.

CigarraJazz disse...

Lester, as suas palavras deixam-me muito orgulhosa. Obrigada.