Há pessoas neste planeta que, felizmente, ganham volume planetário. Pessoas de tal grandeza e beleza que só de elas ter conhecimento já se me engrandece a vida. Oumou Sangare, que aqui tinha assinalado, é um desses raros exemplos. Maliniana de coração, raça e força, sublime na sua belíssima e inspiradora intervenção artística a decorar mensagens de intervenção social importantíssimas e urgentes. Aconselho a audição e leitura da informação que acompanha o seu mais recente cd, Seya (World Circuit production-WCD081).
Há cerca de três anos atrás, fui ouvi-la ao vivo num daqueles espectáculos ao ar livre, em Belém, a que só vou mesmo quando sou "fan" da criatura em palco, pouco tempo depois da partida definitiva do seu compatriota Ali Farke Toure (que me deixou muitas saudades), e a homenagem que esta senhora lhe prestou foi qualquer coisa de arrepiar.
Há cerca de três anos atrás, fui ouvi-la ao vivo num daqueles espectáculos ao ar livre, em Belém, a que só vou mesmo quando sou "fan" da criatura em palco, pouco tempo depois da partida definitiva do seu compatriota Ali Farke Toure (que me deixou muitas saudades), e a homenagem que esta senhora lhe prestou foi qualquer coisa de arrepiar.
5 comentários:
Eu assisti a um concerto que ela deu no Festival Músicas do Mundo, em Sines, há um par de anos. Além de ser uma excelente cantora, tem uma presença imponente e “majestática” em palco. Agora que a Miriam Makeba nos deixou, penso que a Oumou Sangare poderá representar uma voz para África nos (quase) mesmos termos.
Tenho muito boas recordações da descoberta da música do Mali há já uns nove anos (?), graças a ti, no festival de música do Seixal.
[Gostei de conhecer os blogues do Carlos.]
Muito bem lembrado, Carlos, enquadra-se perfeitamente, quer na atitude, quer na qualidade musical, a que se junta a magnífica imagem.
Ai, Paulo, que saudades do festival de música do Seixal. Grupos fabulosos em outras músicas. Aquilo era, tal como o que continua a fazer-se em Sines, colocar à vista as raízes ou a essência da Música, no seu estado mais puro e belo.
Vim aqui ouvi-la outra vez.
Saudades de "Cantigas do Maio".
Obrigado, Paulo. É recíproco.
Quanto ao FMM de Sines, por vezes há erros na programação, mas são claramente irrelevantes face à excelência do conjunto. Frequento o festival há mais de meia dúzia de anos, e sinto que isso enriqueceu imenso a minha cultura musical. Por isso sinto-me grato à organização do mesmo.
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