É sempre bom tropeçar na arte desta senhora e investigar um pouco o que ela tem feito por esse mundo, desde os anos sessenta até aos seus sessentas e tais, sempre frescos. Há uns anos atrás, lembro-me dela na Gulbenkian, minha única oportunidade de a ver e ouvir (ouver, portanto, parafraseando o nosso José Duarte - cá está uma palavra que deveria já constar dos novos dicionários de língua portuguesa). O espectáculo foi óptimo, mas parece que houve uma parte do público que não sabia bem ao que ía, conforme provado pela debandada logo no primeiro intervalo...
2 comentários:
Achei interessante, sim senhor. Ela é muito boa. Eu é que não estou bem aí...
Compreendo que não seja uma sintonia para muita gente, e nem sequer este exemplo que aqui deixo é o melhor, mas ela tem muita qualidade, momentos muito belos e uma expressão muito sua, que contribui e contribuiu para a actualização da música enquanto expressão vocal, ultrapassando as formas instituídas com uma ousadia estética que merece grande reconhecimento.
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