ou o jazz como filosofia sujacente à renovação no improviso da eterna procura ou o jazz como elo de ligação entre tudo o que apetece
segunda-feira, outubro 13, 2008
o Subprime e a crise
The Last Laugh - George Parr - Subprime - subtitulos
Enviado por erioluk
(Com legendas em espanhol). Não resisto a colocar este vídeo, um excerto do programa "Bremner, Bird and Fortune", do canal britânico Channel Four - onde se entrevista George Parr, personagem de ficção especialista em opinião sobre a actualidade, no caso a crise financeira mundial.
quinta-feira, outubro 02, 2008
Foi uma Festa!
Ontem, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, viveu-se um momento alto na cena jazz em Portugal: A Grande Sheila Jordan, a história do jazz em pessoa, festejou com os que tiveram a glória de estar presentes, o 5º. aniversário do blogue JNPDI!, como já aqui tinha anunciado. Foi uma festa! Sheila canta como respira (frase batida mas que aqui se aplica com absoluta verdade). Uma voz de uma limpidez e jovialidade incríveis. Um improviso sabiamente trabalhado e quase sempre surpreendente. Uma mestra, uma comunicadora calorosa e terna, uma senhora sempre sorridente, divertida, e com muita classe. Dirigiu os músicos que a acompanharam, todos eles portugueses, dos nossos melhores, saídos da Escola do Hot Clube de Portugal e já amplamente reconhecidos por estes lados. Destaco o pianista, Filipe Melo, para mim, uma revelação. Bernardo Moreira manteve o seu habitual nível de competência, Bruno Pedroso também não desapontou. Quanto a João Moreira, no princípio um pouco apagado, mostrou ser, afinal, um excelente trompetista, subtil, sensível, criador de sons por vezes muito belos, um razoável interlocutor para Sheila.
E depois, as Marias. A Maria Viana, de quem sou fan desde sempre, e que, mais uma vez, esteve à altura das minhas expectativas. Para mim, das melhores cantoras de jazz que este país alguma vez teve e, felizmente, continua a ter. Quanto a Maria João, no seu registo étnico-progressista-experimentalista, para além do jazz, na direcção do centro da terra e da alma enquanto corpo, com os seus tiques tribais e a sua exuberância intrínseca, foi igual a ela mesma, nem mais, nem menos. Sheila Jordan surpreendeu-se com ela e pela forma desinibida e calorosa com que a abordou, em palco. Tanto Maria Viana como Maria João cantaram em dueto com S.Jordan, em momentos de perfeita sintonia e beleza. Parabéns ao João Moreira dos Santos, que tão bem soube "orquestrar" esta suite para nosso prazer. Repito: Foi um Festa!
E depois, as Marias. A Maria Viana, de quem sou fan desde sempre, e que, mais uma vez, esteve à altura das minhas expectativas. Para mim, das melhores cantoras de jazz que este país alguma vez teve e, felizmente, continua a ter. Quanto a Maria João, no seu registo étnico-progressista-experimentalista, para além do jazz, na direcção do centro da terra e da alma enquanto corpo, com os seus tiques tribais e a sua exuberância intrínseca, foi igual a ela mesma, nem mais, nem menos. Sheila Jordan surpreendeu-se com ela e pela forma desinibida e calorosa com que a abordou, em palco. Tanto Maria Viana como Maria João cantaram em dueto com S.Jordan, em momentos de perfeita sintonia e beleza. Parabéns ao João Moreira dos Santos, que tão bem soube "orquestrar" esta suite para nosso prazer. Repito: Foi um Festa!
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