Tom Verlaine and Jimmy Rip - Music for Experimental Film (http://www.youtube.com/user/KinoInternational)
Innovative and influential musician Tom Verlaine, joined by celebrated producer and guitarist Jimmy Rip, reawaken the spirit of the avant-garde film as they perform a series of newly composed musical scores. The ground-breaking works of Man Ray, Watson & Weber, Fernand Léger and Hans Richter take on new life wrapped in scores that are by turns playful, haunting, serene and intense. Now on DVD from WWW.KINO.COM (Sic)
Ainda a propósito de Patti Smith, não resisti a um copiar/colar de um vídeo que anuncia um trabalho de Tom Verlaine, em parceria com Jimmy Rip, recentemente editado em DVD. Tom Verlaine foi companheiro de Arte de P.Smith, tendo colaborado no seu álbum, "Horses", e noutros projectos ao longo das respectivas carreiras. A propósito dele disse ela a seguinte frase: "Tom plays guitar like a thousand bluebirds screaming."
ou o jazz como filosofia sujacente à renovação no improviso da eterna procura ou o jazz como elo de ligação entre tudo o que apetece
quarta-feira, outubro 31, 2007
segunda-feira, outubro 29, 2007
PATTI SMITH!.......YES!!!!
O Coliseu de Lisboa teve, ontem, o ENORME prazer de receber a grande dama do Rock/Punk, a fantástica, a inesquecível, a única, aquela que incorpora Rimbaud, Robert Mapplethorpe, Fernando Pessoa, Tom Verlaine, aquela que canta poesia com a força de um tornado, que mexe com o público até ao êxtase numa mobilização magnética para todas as grandes causas humanísticas, humanas e da Humanidade. Um coração enorme em forma de gente, uma fúria redentora, uma voz que nos acorda de marasmos negligentes e nos convence que, connosco, o mundo pode ser um sítio maravilhoso para se viver. Assistir a um concerto de Patti Smith é obrigatório! Há mais de trinta anos que sonhava poder ir a um concerto seu e, se, em 2001, tive oportunidade de estar numa sua intervenção intimista e com público escasso no Pavilhão Carlos Lopes, em que apenas se fazia acompanhar por Oliver Ray, na guitarra, para sempre gravada no mais profundo do meu ser, ontem foi a realização total. Depois disto, já posso morrer descansada.
O seu acompanhante de (quase)sempre, Lenny Kaye, também foi a Com-Firmação. Instrumentos: Guitarra e voz, ambos perfeitos e em absoluta sintonia de alma e corpo com Patti. Há entre eles uma espécie de união perfeita (cósmica?) que reforçou, ainda mais, a onda de energia que possuiu o público.
Patti Smith é o Ser Humano, é a parte em nós que nos faz falta. Thank You!!!!
quarta-feira, outubro 17, 2007
ART TATUM (1909-1956)
Yesterdays, Spike Jones Show 1954 (Chelle8506)
Art Tatum, considerado um dos maiores pianistas, para alguns o maior, de jazz de todos os tempos, e um dos principais percursores do bebop.
Nasceu em Toledo, Ohio, E.U.A., e era quase cego. A sua principal influência terá sido Fats Waller e o Stride* o seu ponto de partida.
Vladimir Horowitz, grande pianista de música clássica, era seu grande apreciador. Diz a lenda que chegou a deitar a sua lagriminha emocionada.
Este vídeo mostra um pouco da sua mestria.
*Surgido do Ragtime, caracterizava-se por um ritmo sincopado e pela forma como o movimento da mão esquerda se assemelhava a um metrónomo.
Yesterdays, Spike Jones Show 1954 (Chelle8506)
Art Tatum, considerado um dos maiores pianistas, para alguns o maior, de jazz de todos os tempos, e um dos principais percursores do bebop.
Nasceu em Toledo, Ohio, E.U.A., e era quase cego. A sua principal influência terá sido Fats Waller e o Stride* o seu ponto de partida.
Vladimir Horowitz, grande pianista de música clássica, era seu grande apreciador. Diz a lenda que chegou a deitar a sua lagriminha emocionada.
Este vídeo mostra um pouco da sua mestria.
*Surgido do Ragtime, caracterizava-se por um ritmo sincopado e pela forma como o movimento da mão esquerda se assemelhava a um metrónomo.
quarta-feira, outubro 10, 2007
MATTHEW SHIPP
on Culture Catch! (YouTube by rjb9799)
Embora esta entrevista saiba a pouco, serve, na falta de melhor, para apresentar um dos mais talentosos, criativos e inovadores pianistas de jazz com sede em Nova Iorque, desde os anos 90.
Matthew Shipp já passou por Lisboa anteriormente, mas, para quem não teve oportunidade então de o ouvir ao vivo, vai muito a tempo de o fazer na última noite deste mês, às 23h., no "Lux Jazz Sessions". Vai-se apresentar em Trio, sendo de assinalar o fabuloso contrabaixista que o acompanha (quase) sempre, William Parker, um dos principais anfitriões, organizadores e impulsionadores do "Vision Fest", N.Y., presença também reincidente em terras de Portugal.
Ambos se podem ouvir no "MediaMaster"(Radio) e no "My Library", desde que reactivei este blogue, pois, devo dizer, estou sempre à espera que saia mais um CD onde, quer um, quer outro participem, que é logo adquirido para a minha colecção.
on Culture Catch! (YouTube by rjb9799)
Embora esta entrevista saiba a pouco, serve, na falta de melhor, para apresentar um dos mais talentosos, criativos e inovadores pianistas de jazz com sede em Nova Iorque, desde os anos 90.
Matthew Shipp já passou por Lisboa anteriormente, mas, para quem não teve oportunidade então de o ouvir ao vivo, vai muito a tempo de o fazer na última noite deste mês, às 23h., no "Lux Jazz Sessions". Vai-se apresentar em Trio, sendo de assinalar o fabuloso contrabaixista que o acompanha (quase) sempre, William Parker, um dos principais anfitriões, organizadores e impulsionadores do "Vision Fest", N.Y., presença também reincidente em terras de Portugal.
Ambos se podem ouvir no "MediaMaster"(Radio) e no "My Library", desde que reactivei este blogue, pois, devo dizer, estou sempre à espera que saia mais um CD onde, quer um, quer outro participem, que é logo adquirido para a minha colecção.
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domingo, outubro 07, 2007
You are not I (Daniel Blaufuks)
Michael Blake, músico de jazz (sax, clarin., flauta) ligado, noutras eras, a projectos interessantes, como The Lounge Lizards/John Lurie, por ex., ou, mais recentemente, a Ben Allison, contrabaixista bem cotado nas cenas jazzísticas actuais, Michael Blake, como estava a dizer, para além da sua obra musical em nome próprio, de que possuo dois CD´s - "Elevated" e "Blake Tartare More Like Us" provocou-me efeitos secundários noutra área artística - a fotografia. Mais propriamente, levou-me a aprofundar o conhecimento da obra de Daniel Blaufuks, que sempre apreciei mas que, porque o tempo não estica para tanta coisa, tinha ficado um pouco na penumbra das minhas escolhas.
A fotografia que aqui deixo foi escolhida para capa de um dos Cd's que acabo de referir - "Elevated"(Knitting Factory Records"-KFW-304, 2002).
Mas as cinco fotos que envolvem o outro CD mais recente de Blake, são também excelentes escolhas da obra do nosso artista de quem a última vez que ouvi foi sobre um trabalho elaborado à volta das suas raízes judias.
Quanto a Michael Blake, chamo a atenção para "Blake Tartare More Like Us."(Stunt Records, STUCDO6012, 2006), onde, para além das composições serem quase todas muito boas e o trabalho de Blake nos sopros e como compositor ser do que melhor existe por aí actualmente, a voz de Maria Laurette Fiis vem abrir aquela porta para outras paisagens mentais para lá do jazz (mas sempre com ele). Excelente, também, o trabalho de todos os músicos deste projecto.
Vem tudo isto a propósito das diversas formas de Arte andarem lado a lado, e não me parecer assim tão fácil o agoirado fim do CD. Onde fica o objecto de colecção? Onde a informação condensada na capa respectiva? Onde a sensação de possuir a coisa e poder classificá-la, arquivá-la e, mais tarde, a ela poder voltar? E há sempre algo que nos escapa e podemos sempre nele tropeçar e ter um novo prazer, para lá do que já tivemos quando dos primeiros"encontros".
Foi o caso.
Michael Blake, músico de jazz (sax, clarin., flauta) ligado, noutras eras, a projectos interessantes, como The Lounge Lizards/John Lurie, por ex., ou, mais recentemente, a Ben Allison, contrabaixista bem cotado nas cenas jazzísticas actuais, Michael Blake, como estava a dizer, para além da sua obra musical em nome próprio, de que possuo dois CD´s - "Elevated" e "Blake Tartare More Like Us" provocou-me efeitos secundários noutra área artística - a fotografia. Mais propriamente, levou-me a aprofundar o conhecimento da obra de Daniel Blaufuks, que sempre apreciei mas que, porque o tempo não estica para tanta coisa, tinha ficado um pouco na penumbra das minhas escolhas.
A fotografia que aqui deixo foi escolhida para capa de um dos Cd's que acabo de referir - "Elevated"(Knitting Factory Records"-KFW-304, 2002).
Mas as cinco fotos que envolvem o outro CD mais recente de Blake, são também excelentes escolhas da obra do nosso artista de quem a última vez que ouvi foi sobre um trabalho elaborado à volta das suas raízes judias.
Quanto a Michael Blake, chamo a atenção para "Blake Tartare More Like Us."(Stunt Records, STUCDO6012, 2006), onde, para além das composições serem quase todas muito boas e o trabalho de Blake nos sopros e como compositor ser do que melhor existe por aí actualmente, a voz de Maria Laurette Fiis vem abrir aquela porta para outras paisagens mentais para lá do jazz (mas sempre com ele). Excelente, também, o trabalho de todos os músicos deste projecto.
Vem tudo isto a propósito das diversas formas de Arte andarem lado a lado, e não me parecer assim tão fácil o agoirado fim do CD. Onde fica o objecto de colecção? Onde a informação condensada na capa respectiva? Onde a sensação de possuir a coisa e poder classificá-la, arquivá-la e, mais tarde, a ela poder voltar? E há sempre algo que nos escapa e podemos sempre nele tropeçar e ter um novo prazer, para lá do que já tivemos quando dos primeiros"encontros".
Foi o caso.
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